🤦‍♂️🤷‍♂️ E lá vamos nós de novo com mais uma pérola da nossa política tupiniquim. Os nobres vereadores de Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, decidiram dar uma mãozinha à história e corrigir os documentos sobre a morte do primeiro prefeito da cidade, Higino João Pio, que foi brutalmente assassinado pela ditadura militar em março de 1969. 😱

Na terça-feira (25), os parlamentares votaram a favor da alteração, exceto pelo iluminado Jair Renan Bolsonaro (PL), que obviamente não poderia perder a oportunidade de mostrar seu amor pela verdade… Ou pela falta dela. 😏

O presidente da casa, Marcos Augusto Kurtz (Podemos), e o segundo secretário do legislativo, Victor Forte (PL), não votaram. Provavelmente estavam ocupados demais com outras tarefas importantes, como garantir que os contribuintes paguem seus impostos em dia. 😒

A mudança nos documentos visa corrigir as atas que, erroneamente, registraram que o prefeito cometeu suicídio na prisão. 🤥🤥🤥 Sério, quem acreditou nessa história? Na verdade, ele foi assassinado dentro da Escola de Aprendizes Marinheiros, em Florianópolis. Sim, meus amigos, a ditadura não brincava em serviço. 😤

E adivinha só? A causa do óbito do prefeito já foi retificada na certidão, que agora constará que a morte foi “violenta, causada pelo estado brasileiro no contexto da perseguição sistemática” durante a ditadura. Uau, que novidade, hein? 😏

De acordo com investigações, o corpo do prefeito foi pendurado com arame no pescoço, amarrado na torneira e com os pés próximos ao chão, em uma cena digna de Hollywood. Mas não se engane, não foi nenhum filme de suspense, foi a triste realidade de uma época sombria. 😢

O requerimento 10/2025 aprovado na Câmara afirma que a retificação representa um marco crucial para o reconhecimento da verdade histórica e para a reparação dos danos causados à família e à sociedade de Balneário Camboriú. 🕵️‍♂️🤝

As atas serão corrigidas e, em seguida, entregues aos familiares em uma sessão solene de homenagem ao ex-prefeito, marcada para segunda-feira (31). Preparem os lenços, pessoal! 😭

Tentamos falar com a assessoria do nobre vereador Renan Bolsonaro, mas parece que ele estava ocupado demais salvando o Brasil de alguma ameaça comunista. Já a assessoria do Legislativo explicou que o presidente da casa só vota em situações específicas ou de desempate. E o Vitor? Ah, ele tinha uma reunião com a comunidade, porque afinal, o povo vem em primeiro lugar, não é mesmo? 🤷‍♂️

A certidão de óbito foi atualizada para “causada pelo estado”, e o filho do prefeito, em um depoimento emocionante, disse: “A gente não esquece”. 😢

A alteração na certidão de óbito foi determinada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que em dezembro de 2024, pediu mudanças nas certidões de óbito das 434 pessoas assassinadas ou desaparecidas pelo regime no Brasil. Higino foi o único morto pela ditadura em Santa Catarina, mas certamente não foi o único a sofrer nas mãos dos militares. 😔

Agora, a certidão cita a perseguição sistemática à população identificada como dissidente política durante o regime ditatorial instaurado em 1964. É, parece que a democracia não era bem vista naquela época. 😠

Além disso, o prefeito terá um sepultamento com honras de estado em Balneário Camboriú, o que não aconteceu em 1969. Afinal, os militares não queriam que ninguém soubesse da verdade, né? 😏

O traslado dos restos mortais acontecerá em 20 de julho, aniversário da cidade, com desfile em carro aberto, forças de segurança, familiares e protocolo fúnebre de estado. Um verdadeiro espetáculo, digno de um rei. 🌟

Higino João Pio era natural de Itapema, cidade vizinha a Balneário Camboriú, e foi o primeiro prefeito eleito da cidade em 1965. Mas, em 1969, foi preso sob a acusação de corrupção, que nunca foi provada. A Comissão da Verdade concluiu que a causa do crime foi a amizade do prefeito com o ex-presidente João Goulart (PTB) e as disputas políticas locais. 🤔

A Comissão Estadual da Verdade Paulo Stuart Wright, em 2014, realizou audiências na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) e ajudou a esclarecer a morte do prefeito. Já a Comissão Nacional da Verdade (CNV) realizou perícias e concluiu que o catarinense foi interrogado, mantido isolado e morreu após estrangulamento por agentes do Estado. 😡

Os relatórios das comissões são considerados marcos na democracia do país. Em Santa Catarina, o trabalho concluiu que pelo menos 698 pessoas sofreram violações de direitos humanos durante a ditadura. A principal vitória foi desmascarar a farsa do suicídio do prefeito. 👏

As comissões recomendaram investigações para responsabilizar os culpados, mas em 2020, o caso foi arquivado sob a justificativa da Lei da Anistia. Ninguém foi punido pelo assassinato do prefeito. 😞

A família busca reparação por meio de uma ação indenizatória contra a União. A Justiça Federal reconheceu a causa, mas a família busca esferas superiores para aumentar o valor da sentença. O processo aguarda recurso especial no Supremo Tribunal Federal (STJ). Vamos torcer para que a justiça seja feita, né? 🙏

E aí, galera, o que acharam dessa história? Deixem seus comentários e não se esqueçam de compartilhar com os amigos! 😎🤝