Meu Deus, que novela! Vamos lá, mais uma vez, com uma pitada de sarcasmo, porque né, a vida é curta demais pra ser levada tão a sério.
Em abril de 2016, a fotogênica Nadine Heredia, ex-primeira-dama do Peru, posou para as câmeras e agora é o centro das atenções no Brasil.
O nosso habilidoso (ou seria trapalhão?) ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, deu uma entrevista na sexta-feira (18) e parece que está jogando a batata quente para o nosso querido presidente Lula.
Ele, com toda a sua experiência diplomática, sugeriu que a decisão de dar asilo à Sra. Heredia foi uma operação de resgate ao presidente, como se Lula precisasse de salvação.
Aparentemente, a responsabilidade por essa “brilhante” ideia foi colocada nas costas do ministro para que o presidente não sujasse as mãos, digo, não sofresse desgaste político.
Mas, espere aí, fontes confiáveis (ou seriam fofoqueiros?) revelaram que foi o próprio Lula quem pediu esse favorzinho à presidente do Peru, Dina Boluarte, para que a ex-primeira-dama pudesse pegar o primeiro avião para o Brasil.
Ah, e por que o Brasil deu asilo a ela? Motivos humanitários, diz o ministro.
Mas, pera lá, o governo brasileiro ignorou a justiça peruana, que, aliás, funciona numa democracia (sim, acreditem!).
E adivinha só, essa decisão trouxe de volta os fantasmas da Odebrecht e da Lava Jato, dando munição para a oposição fazer a festa no Congresso.
Dentro do próprio governo e entre os aliados, a percepção é de que foi um erro feio, mais um na lista diplomática do governo Lula em relação à América do Sul.
Tudo por causa de uma “solidariedade ideológica”, afinal, o governo do marido da Nadine, Ollanta Humala, era de esquerda.
A concessão de status de refugiada para a ex-primeira-dama parece ser inevitável, dado o caminho que o governo brasileiro está seguindo.
E a cereja no topo do bolo: a decisão de usar um avião da FAB para trazer a Nadine, apesar de ter voos diários de Lima para o Brasil. Motivo? Ah, logística, sabe como é, né?
O governo até admite que essa decisão pode fazer a popularidade do presidente derreter mais rápido que sorvete no sol, trazendo de volta as polêmicas da Odebrecht e da Lava Jato, que a campanha de Lula em 2022 tentou enterrar.
E no Peru, adivinhem? O caso da Nadine também envolve a Odebrecht e seu famoso esquema de propinas. A defesa dela nega, claro, mas a jornalista Malu Gaspar soltou a bomba: um dirigente da Odebrecht entregava semanalmente uma mochilinha cheia de grana para a campanha do ex-presidente do Peru, e adivinhem quem recebia? A própria ex-primeira-dama!